segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Filme: Vermelho como o céu

O filme nos dá uma verdadeira lição, demonstrando que os verdadeiros cegos são aqueles que não quer ver, ou seja, faz um verdadeiro trocadilho, pois os que tendo olhos, não vêem, e de cegos que conseguem ver. O filme nos faz esse questionamento, sobre essa falta de visão que algumas pessoas têm, e que apesar disto, ocupam funções educacionais ou de poder, impondo “verdades” enraizadas sem querer enxergar de um modo diferente do habitual.

Interessante como isto é colocado no filme, a resistência, os conflito de pensamentos entre o professor e o diretor, pois o professor era perspicaz, capaz de vislumbrar a potencialidade de seus alunos e lutar por eles, mas que era impedido pela autoridade do diretor. O filme traz o tempo todo tentativas de ruptura pelos questionamentos e demandas trazidos à tona no processo de efervescência política e cultural, onde o estado tinha a rejeição de deficientes como marca, nos anos em que se passa a história na Itália.

Além disso, também nos faz pensar se as escolas de hoje que se dizem “inclusivas” realmente estão assumindo este papel, pois muitas escolas incorporaram a "inclusão" no discurso, mas na prática, são escolas inclusivas não-praticantes. Esse processo de inclusão social ainda hoje encontra barreiras, intolerância e preconceito.

Um comentário:

  1. Você tem razão, Carolina. E nessa discussão sobre inclusão, é interessante retomar o tema formação também. As pessoas alegam que não estão preparadas... É possível a gente se formar (preparar) para enfrentar todas as variáveis que existem em uma única sala de aula?

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